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James Gunn diz que ‘Superman’ é sobre ‘um imigrante que veio de outro lugar’; entenda
Longa chega às telonas na próxima quinta-feira (10) e promete resgatar essência do herói como símbolo de esperança e humanidade

Na próxima quinta-feira (10), o novo filme do Homem de Aço faz sua aguardada estreia nas telonas – com sessões antecipadas acontecendo a partir desta terça-feira (8).
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No último domingo (6), James Gunn (‘Guardiões da Galáxia’), diretor do longa e atual CoCEO da DC Studios, falou pela primeira vez sobre a mensagem central de “Superman”.
Em entrevista ao jornal britânico The Times, o cineasta destacou que o filme é, antes de tudo, uma reflexão sobre moralidade, empatia e conflitos éticos na sociedade moderna:
“Sim, é sobre política”, afirmou Gunn, na conversa. “Mas, em outro nível, [o filme] também é sobre moral. Você nunca mata, não importa o que aconteça, que é algo que o Superman acredita, ou você tem algum equilíbrio no assunto, como a Lois [Lane] acredita? O filme, na verdade, é sobre o relacionamento deles e como opiniões muito diferentes sobre crenças básicas de moral podem afastar duas pessoas”.
Outro ponto levantado por Gunn foi o simbolismo por trás da origem do herói. Para ele, o Superman é uma metáfora direta para o imigrante na América, teoria que se respalda na própria criação do super-herói: Jerry Siegel e Joe Shuster, as mentes por detrás do Superman, eram filhos de imigrantes judeus vindos do Leste Europeu. Os dois tornaram-se amigos na infância e, fãs de ficção-científica, criaram a história de um jovem alienígena que ganha superpoderes e combate todo tipo de maldades em seu novo lar. E é esse tipo de narrativa que Gunn pretende resgatar:
“Superman é a história da América”, afirmou Gunn. “É sobre um imigrante que veio de outro lugar e povoa um país, mas para mim é, na maior parte do tempo, uma história que diz que a bondade humana básica é um valor importante e é algo que nós perdemos”.
Em tempos em que o debate sobre imigração volta a dominar as manchetes nos Estados Unidos, o discurso do diretor ganha peso adicional. A trajetória de Kal-El, um alienígena que chega à Terra ainda bebê, tem um significado especial, como uma jornada de pertencimento e identidade ao planeta que o abrigou e que ele se sente compelido a proteger.
Ainda comentando sobre o longa e à recepção do público ao mesmo, Gunn afirmou que não se importa se o filme provocar reações negativas por parte de quem esperava ver um Superman infalível. Para ele, mostrar um herói mais vulnerável e humano é essencial.
“É diferente, mas é sobre a gentileza humana e, obviamente, haverá idiotas por aí que simplesmente não são gentis e vão achar isso ofensivo só porque é sobre gentileza.”
“Superman” marca o primeiro projeto do conjunto de filmes e séries intitulado Capítulo Um: Deuses e Monstros, que compõe o novo Universo Cinematográfico da DC (DCU). O longa será protagonizado por David Corenswet no papel do personagem-título, e deve explorar os primeiros dias de sua carreira como repórter, acompanhando também o início de sua jornada heroica. Neva Howell e Pruitt Taylor Vince foram escalados para interpretarem Martha Kent e Jonathan “Pa” Kent, respectivamente, pais adotivos de Clark Kent, o Superman.
Outros nomes confirmados no elenco são Rachel Brosnahan como Lois Lane, Nicholas Hoult como Lex Luthor, Isabel Merced como Mulher Gavião, Nathan Fillion como Lanterna Verde, Edi Gathegi como Senhor Incrível e Anthony Carrigan como Metamorfo. Will Reeve também fará uma participação especial no filme - ele é filho de Christopher Reeve, saudoso intérprete do Homem de Aço entre as décadas de 1970 e 1980.
“Superman” conta com direção e roteiro assinados por Gunn – garanta o seu ingresso no nosso site ou app.
