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Ryan Coogler e Michael B. Jordan: descubra como essa parceria de sucesso começou - Ingresso.com
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Ryan Coogler e Michael B. Jordan: descubra como essa parceria de sucesso começou

Ator e diretor trabalham em conjunto pela quinta vez no longa ‘Pecadores’

Pamela Cordeiro
17/04/2025 | 19:23Atualizado em: 17/04/2025 | 19:39
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Ryan Coogler e Michael B. Jordan: descubra como essa parceria de sucesso começou

Existem laços que unem diretores visionários a jovens atores em ascensão, fazendo com que suas colaborações rendam diversos longas de sucesso: Martin Scorsese e Robert De Niro, Pedro Almodóvar e Antonio Banderas, Kelly Reichardt e Michelle Williams, Quentin Tarantino e Samuel L. Jackson, dentre tantos outros.

Agora, com cinco filmes no currículo, podemos adicionar o diretor Ryan Coogler e o ator Michael B. Jordan a esse grupo seleto e promissor.

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A carreira de Jordan foi iniciada na série “A Escuta” (2002), na qual interpretou o problemático adolescente Wallace. Depois disso, ele participou da novela da ABC, “All My Children” (2003-2006) e da série esportiva Friday Night Lights (2009-2011). Todos papéis pequenos que, até então, não o levaram ao estrelato.

O diretor Ryan Coogler teve um início similar: começou no mundo cinematográfico como operador de câmera e editor de som, até conseguir sua estreia como diretor e roteirista em 2009, com o curta-metragem “Locks”. Em 2011, repetindo as funções de diretor e roteirista, ele lançou o curta “The Sculptor”.

Jordan e Coogler, portanto, ainda estavam no início de suas carreiras quando se conheceram, durante os testes de elenco para a estreia do diretor no comando de um longa-metragem.

O INÍCIO: “FRUITVALE STATION – A ÚLTIMA PARADA”

Baseado na história real de Oscar Grant, um jovem negro morto pela polícia de Oakland, o filme chamou atenção da crítica e do público. Coogler dirigiu Jordan em seu primeiro papel de protagonismo, levando-o a uma performance poderosa.

“Eu sabia que ele seria incrível no filme”, disse o diretor, sobre a primeira vez que encontrou o ator, em entrevista ao jornal The New York Times. “Mas ele também atingiu níveis intangíveis que eu não esperava. Ele era uma pessoa gentil, respeitosa, responsável, mas também alguém em busca de excelência.”

“Atuar é uma jornada solitária”, adicionou Jordan. “É cheio de 'nãos' e de muitas dúvidas. Eu comecei jovem, num ponto onde você ainda está se encontrando sobre quem você é na indústria que, por um longo tempo, limitava quem você podia ser. Num momento crítico da minha vida, quando eu estava me questionando e duvidando, ele [Coogler] me disse: ‘Mike, eu acredito que você vai ser uma estrela de cinema e quero que todo mundo veja isso também’. E isso me deu a confiança que eu precisava. Me fez redobrar meus esforços e fazer isso se tornar realidade.”

Como uma profecia, as palavras de Jordan se concretizaram: o filme teve sua estreia durante o Festival de Sundance de 2013, e levou o Grande Prêmio do Júri e o Prêmio do Público, estabelecendo a dupla como vozes importantes no cinema independente.

O MARCO: “CREED - NASCIDO PARA LUTAR”

Dois anos depois, os dois sem uniam novamente para um revival da franquia “Rocky”. Em “Creed - Nascido Para Lutar” (2015), Jordan interpretou Adonis Creed, filho do antigo rival de Balboa. O filme foi um sucesso comercial e crítico - Jordan entregou uma atuação marcada por uma intensidade física e emocional, enquanto Coogler foi amplamente elogiado pelo seu memorável plano-sequência no ringue. O longa provou, mais uma vez, que a dupla era capaz de alçar voos maiores.

O longa ainda rendeu duas sequências: “Creed II” (2019), dirigido por Steven Caple Jr. e “Creed III” (2023), que marcou a estreia de Jordan como diretor.

O FENÔMENO: “PANTERA NEGRA”

A colaboração mais impactante da dupla veio com “Pantera Negra” (2018). Coogler, agora já conhecido, dirigiu seu primeiro filme de super-herói, enquanto Jordan interpretou Erik Killlmonger, um dos vilões mais complexos já vistos no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Killmonger não era apenas um antagonista qualquer, mas um personagem com motivações profundas, refletindo questões reais sobre a diáspora africana e opressão.

A performance de Jordan e a visão de Coogler transformaram o filme em um grande fenômeno. O longa arrecadou mais de US$ 1,3 bilhão e rendeu uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor Filme, um feito inédito para uma produção com a temática de super-heróis. Para além de Melhor Filme, o longa concorreu em outras seis categorias, e levou três estatuetas para casa.

O FUTURO: UMA PARCERIA CONTÍNUA

Não sabemos o que está por vir, mas seja qual for o próximo passo, uma coisa é certa: quando Coogler e Jordan se unem, a magia do cinema acontece.

Atualmente em cartaz com o longa “Pecadores”, Coogler, em entrevista ao portal Deadline, revelou que não foi difícil convencer Jordan a protagonizar um filme seu pela quinta vez – agora, atuando em dobro.

“Não foi difícil convencê-lo”, disse o diretor. “Mike é muito ambicioso e você tem uma chance maior de fazê-lo concordar com algo, se isso requer mais [da atuação] dele. E eu sei disso. Queria escrever um papel para ele que fizesse valer a pena o seu tempo e a sua energia, onde a execução fosse algo extremamente difícil. E... honestamente, eu tenho mais confiança em Mike e nas suas habilidades do que qualquer outra pessoa, e mesmo assim eu não esperava que ele fosse ser tão bom quanto ele foi. Na minha opinião, eu acho que essas duas performances são as melhores performances que eu já o vi dar. E, conhecendo-o como eu o conheço, Mike tem a personalidade mais parecida com a do Stack. Mas, ver ele se transformar no Smoke, como alguém que é amigo dele, foi assustador”

O longa segue a história de Smoke e Stack, irmãos gêmeos interpretados por Jordan, que tentando deixar suas vidas atribuladas para trás, voltam à sua cidade natal para um novo começo, apenas para descobrir que um mal ainda pior está esperando para recebê-los.

“Pecadores” já está em cartaz nos cinemas – garanta já seu ingresso no nosso site ou app.

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