Em pouco menos de uma semana, “Extermínio: A Evolução”, sequência da aclamada franquia de terror e zumbis, enfim realiza sua chegada às telonas do Brasil. O filme, inclusive, já conta com pré-venda aberta no site e aplicativos da Ingresso.com.

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Com direção de Danny Boyle e roteiro de Alex Garland, dupla responsável pelo filme original, o novo longa reacende a mitologia do vírus da raiva em uma trama que promete tanto conexões com o passado quanto novos desdobramentos para a saga.

COMO “EXTERMÍNIO - A EVOLUÇÃO” SE ENCAIXA NA LINHA DO TEMPO DA FRANQUIA?

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Desde o anúncio de seu desenvolvimento, o longa tem despertado dúvidas no público sobre como ele segue a cronologia da franquia, tendo em vista que os títulos originais da saga sempre fizeram referência direta ao período pós-surto inicial do vírus da raiva.

O primeiro filme, lançado em 2002 como “28 Days Later” (ou ‘28 Dias Depois’, na tradução), mostra os eventos quase um mês após o colapso da sociedade. A sequência, “28 Weeks Later”, se passa cerca de seis meses depois, enquanto o novo capítulo, intitulado “28 Years Later” em inglês, é ambientado 28 anos após os acontecimentos iniciais.

No entanto, o final do segundo filme deixou uma impressão sombria e definitiva: um grupo de infectados é visto emergindo do metrô com a Torre Eiffel ao fundo, revelando que o vírus havia finalmente alcançado a Europa continental. A cena sugeria que a infecção havia se espalhado de forma irreversível pelo mundo, o que gerou certa ambiguidade sobre a possibilidade de uma continuação ser considerada canônica, especialmente por acontecer quase três décadas depois.

Para sanar todas as dúvidas – ou talvez aumentá-las –, em uma entrevista recente à revista Variety, Garland afirmou que a trama do novo filme não contradiz os eventos do anterior, mas também não deve ser vista como uma continuação direta, pois não se enquadra no estilo do diretor:

“‘Extermínio: A Evolução’ não está em conflito com o anterior, mas ‘cânone’ não é uma palavra muito típica de Danny Boyle”.

Boyle, por sua vez, acrescentou que de fato há uma conexão entre os filmes, mas ressaltou que eles “não são mapeados como uma fórmula científica”.

Iniciada em 2002, a franquia “Extermínio” rapidamente conquistou o público e a crítica com sua abordagem intensa e realista sobre uma epidemia global. Estrelado pelo vencedor do Oscar de Melhor Ator, Cillian Murphy (‘Oppenheimer’), o primeiro filme surpreendeu nas bilheteiras, arrecadando expressivos US$ 82,7 milhões ao redor do mundo. O sucesso consolidou a produção como um marco no gênero de terror, levando ao lançamento de uma sequência em 2007, que expandiu o universo dos infectados.

Agora, com Murphy retornando como produtor executivo, o terceiro capítulo acompanha Aaron Taylor-Johnson e Jodie Comer nos papéis de Jamie e Isla, respectivamente, integrantes de um grupo de sobreviventes que vive isolado em uma pequena ilha, conectada ao continente por uma única passagem fortemente protegida. Quando um dos membros da comunidade decide deixar o refúgio em uma missão rumo ao coração sombrio do continente, ele descobre segredos, maravilhas e horrores que causaram mutações não apenas nos infectados, mas também em outros remanescentes.

Além de Taylor-Johnson e Comer, o elenco ainda conta com a participação de talentos conhecidos, como Ralph Fiennes (‘Conclave’), Jack O’Connell (‘Invencível’) e Alfie Williams.

“Extermínio: A Evolução” estreia em 19 de junho no Brasil, exclusivamente nos cinemas – garanta seus ingressos antecipados por meio de nosso site ou app.