Nesta quinta-feira (14), estreia nos cinemas de todo o Brasil a animação “Dalia e o Livro Vermelho". Dirigido e escrito por David Bisbano, o longa é uma coprodução internacional da Cinefilm com as produtoras Vista Sur Films (Argentina), Golem Studio (Peru) e Doce Entertainment (Espanha), com distribuição no Brasil pela Star Distribution - selo da The Walt Disney Company.

O elenco nacional de dublagem, encabeçado por Sophia Valverde e Danton Mello, ajuda a abrilhantar a aventura da pequena Dalia, que tem a missão de concluir um livro inacabado de seu pai. Contudo, quando o interesse da menina pela literatura passa a crescer, ela embarca numa trajetória fantástica, disposta a honrar a obra e o legado de seu pai.

Danton é quem empresta a voz ao pai de Dalia, retornando ao ofício da dublagem, o qual o ajudou a se consagrar como artista. Em entrevista exclusiva à Ingresso.com, Danton relembrou seus primeiros passos como ator, e enalteceu a dublagem nacional, internacionalmente reconhecida como uma das melhores do mundo:

“Eu tive essa honra e esse prazer de começar muito cedo. Quando eu gravei a novela ‘A Gata Comeu’, em 1985, a gente filmava nos estúdios da Herbert Richers. E o Oberdan Júnior, meu hoje amigão, irmão, na época era meu coleguinha de cena, e já era dublador. E ele acabou me levando para os estúdios de dublagem. Ali, eu comecei muito garoto. Eu tinha 10 para 11 anos”, revela Danton.

“Eu convivi com os maiores dubladores e dubladoras que a gente já teve, numa época que era incrível, porque a gente dividia a bancada. Quando tinha muita gente em cena, eram muitas pessoas dentro do estúdio. Eu cresci ali, vendo grandes figuras dublando, brincando e ensinando. A dublagem foi uma grande escola mesmo. A gente realmente faz um trabalho excepcional, incrível", completa.

Em “Dalia e o Livro Vermelho”, Danton dubla o pai de Dalia e o Bode, misterioso personagem da animação. Ele também contou sobre os desafios de desempenhar mais de um papel na trama:

“O Adolfo, que é o pai, é muito próximo a mim, é um pai jovem. Mas o Bode, a gente trouxe para um tom grave. A gente fez alguns testes antes de começar, pra achar um tom, um lugar que fosse confortável, que não machucasse a voz pelos dias que a gente teria de dublagem. (...) Eu amo dublar, amo quando me fazem esses convites", explica ele.

A animação foi produzida ao longo de 5 anos, e carrega um visual que merece ser visto nas grandes telas: “Eu gostei muito das técnicas que eles utilizam, tem animação, mas também tem uma coisa de stop motion, é uma mistura, um filme muito bonito", destaca Danton. Sobre a trama, ele garante que vai envolver o público de todas as idades nos cinemas: “Acho que é uma história linda, espero que toque o coração das crianças e dos responsáveis, seja pai, mãe, tia, avó. E o filme fala sobre isso, o fato de o artista ser mortal, e sua obra, imortal. Então, é isso que vai ficar pra sempre, a nossa animação com essa temática. É um filme para todas as gerações", concluiu o ator.

Sophia Valverde dá voz a Dalia, ao lado de um elenco de vozes que conta também com Letícia Quinto, Carlos Campanile, Sofia Andreatto, Carol Valença, Bia Dellamonica, Tati Keplmair e César Marchetti.

“Dalia e o Livro Vermelho” já está em cartaz nos cinemas - garanta o seu ingresso por meio do nosso site ou app.

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