O Deadline divulgou, na tarde de ontem (21), uma longa entrevista com alguns executivos da WarnerMedia, abordando questões sobre as próximas estreias dos estúdios da Warner Bros.

Um dos pontos levantados foi a possível continuação de Duna, sequência da nova adaptação do aclamado romance, dirigida por Denis Villeneuve. Em entrevistas sobre o longa, que já está em cartaz nos cinemas, Villeneuve falou sobre sua vontade de explorar a história em um novo filme, focando sua trama na personagem Chani, vivida por Zendaya.

Quando questionada sobre o desenvolvimento de Duna 2, desejo previamente expressado pelo cineasta à frente do projeto, Ann Sarnoff, presidente da WarnerMedia, disse:

“Se teremos uma sequência de Duna? Bom, se você assistir ao filme, verá como termina. Acho que você sabe muito bem a resposta para isso”.

Mesmo que ainda restem dúvidas, quem teve a oportunidade de ver o filme já parece saber a resposta. Alguns compararam o potencial criativo e as possibilidades de sequência de Duna à saga O Senhor Dos Anéis, cujos filmes apresentam uma interdependência bastante significativa.

Outro lançamento citado na entrevista foi Matrix Resurrections, novo longa da saga de Neo (Keanu Reeves). Vista por muitos como um “novo começo” para a franquia, possivelmente recriando momentos iniciais, aos quais fomos apresentados no longa original de 1999, Matrix 4 também deve contar com sequências:

“Sempre que Lana [Wachowski] quiser fazer um filme, estaremos ‘dentro’”, disse Sarnoff.

A escolha da Warner de lançar seus filmes nos cinemas e no streaming da HBO Max, gerou discussões sobre possíveis continuações, visto que a manobra pode impactar os números de bilheteria, importante métrica para consideração de futuras adaptações cinematográficas.

Contudo, filmes como O Esquadrão Suicida, Godzilla vs Kong e o novo Duna, cujos fãs aguardam por continuações, não serão prejudicados por supostas receitas comprometidas nas telonas, de acordo com o Deadline.

Sobre o futuro das estreias do estúdio, e a estratégia atual de lançamento (cinema/streaming), Jason Kilar, CEO da WarnerMedia, revelou que a empresa optou por respeitar o público e todos os profissionais envolvidos, mas que nada está definido para os próximos anos:

“Haverá um momento e um lugar para tomar essas decisões para 2023, e será uma decisão cuidadosa, envolvendo o talento, os agentes, os expositores e fãs, em primeiro lugar”.

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