Na próxima quinta-feira (17), chega às telonas “Super/Man: A História de Christopher Reeve”, um documentário que explora o lado humano e inspirador do ator, cuja morte completou 20 anos na última semana.

O longa acompanha a ascensão de Christopher Reeve na indústria cinematográfica e destaca a sua trajetória após o acidente que o deixou tetraplégico. O ator se tornou um defensor incansável das pesquisas com células-tronco, essenciais para a evolução do tratamento de pessoas com paralisia. Sua luta transcendeu seu próprio sofrimento, transformando-o em um catalisador de mudanças significativas nas políticas de saúde.

COMO FOI O ACIDENTE DE CHRISTOPHER REEVE?

Em maio de 1995, durante um campeonato de hipismo — uma das diversas atividades esportivas que praticava —, Reeve sofreu uma queda quando seu cavalo hesitou, ao realizar um salto. O astro fraturou as duas primeiras vértebras cervicais, e uma lesão em sua medula espinhal o deixou paralisado do pescoço para baixo.

COMO O ATOR INICIOU SUA CAMPANHA POR AVANÇOS NAS PESQUISAS COM CÉLULAS-TRONCO?

Diante do desafio com o qual teria de lidar, o ator decidiu seguir em frente, impulsionado por sua obstinada determinação de se recuperar e voltar a andar, transformando sua condição em uma fonte de inspiração para aqueles que enfrentavam situações semelhantes.

Em 1996, cerca de dez meses após o acidente, Reeve fez sua primeira aparição pública na cerimônia do Oscar, sendo amplamente aplaudido antes, durante e após seu emocionante discurso. Esse momento marcou o início de sua admirável jornada de apoio às pesquisas voltadas ao tratamento e auxílio de pessoas com deficiência.

Ao lado de sua esposa, Dana Reeve, ele fundou uma organização social que, em 1999, se uniu à Associação Americana de Paralisia (APA), sendo então chamada de Fundação Christopher Reeve.

QUAIS FORAM OS IMPACTOS DE CHRISTOPHER REEVE NAS CAUSAS DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA?

O ator faleceu em 2004, vítima de um infarto causado por uma infecção, e Dana morreu aproximadamente um ano e meio depois, em decorrência de um câncer de pulmão.

No entanto, alguns anos mais tarde, em 2009, um importante fruto da incessante dedicação da dupla à causa de pessoas com paralisia finalmente se concretizou: Barack Obama, então presidente dos Estados Unidos, decretou o Christopher and Dana Reeve Paralysis Act (ou “Lei de Paralisia de Christopher e Dana Reeve”, na tradução livre), a primeira legislação específica sobre a comunidade de pessoas com paralisia do país. Este ato revogou as restrições às pesquisas com células-tronco impostas pelo governo de George W. Bush, que se opôs à campanha de Reeve devido à pressão de eleitores contrários ao slogan utilizado por sua fundação, que prometia uma “cura”.

Com o embate travado por Reeve, os progressos no campo de estudo das células-tronco se tornaram extremamente significativos, com tratamentos promissores para indivíduos com HIV, autismo, diabetes e lesões na coluna vertebral. Esses avanços não apenas trazem esperança a milhões, mas também mantêm vivo o legado do ator e de sua esposa.

Dirigido por Ian Bonhôte e Peter Ettedgui, “Super/Man: A História de Christopher Reeve” inclui imagens inéditas do arquivo pessoal da família Reeve e entrevistas filmadas com os filhos do ator, amigos próximos e estrelas de Hollywood, como Glenn Close (‘Atração Fatal’), Whoopi Goldberg (‘Mudança de Hábito’) e Jeff Daniels (‘Debi & Loide – Dois Idiotas em Apuros’).

O longa representa o primeiro lançamento da DC Studios sob o comando de James Gunn e Peter Safran, atuais coCEOs do estúdio – garanta seus ingressos por meio de nosso site ou app.

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