Primeiras impressões de 'Guerra Civil' o definem como uma crítica a 'um mundo que nunca aprende'

Na noite desta quinta-feira (14), durante o Festival South by Southwest (SXSW), nos Estados Unidos, a produtora A24 exibiu, pela primeira vez, o aguardado "Guerra Civil", estrelado por Kirsten Dunst e pelo brasileiro Wagner Moura.

O público lotou o Paramount Theatre de Austin, no Texas, para assistir ao filme, elogiadíssimo por aqueles que tiveram a oportunidade de vê-lo nas telonas. Até o fechamento deste texto, "Guerra Civil" contava com 86% de aprovação no agregador de críticas do Rotten Tomatoes, e nota 7,6/10 no IMDB.

O filme do roteirista e diretor Alex Garland ('Ex_Machina: Instinto Artificial') apresenta um futuro distópico, no qual os Estados Unidos vivem intensos conflitos, sob um governo autoritário. A história segue um grupo de jornalistas, enquanto eles atravessam estados hostis e divididos do país, na esperança de entrevistar o presidente.

"'Guerra Civil' é uma obra-prima absoluta. Um conto de advertência fascinante, inabalável e visceral, assustador como o Inferno. Assistindo, não podemos deixar de sentir o quão perto estamos de que isso realmente aconteça", descreveu o crítico Scott Mantz, em sua conta oficial do Twitter/X.

A capacidade de gerar reflexões sobre os novos rumos da humanidade também foi alvo do comentário da produtora Perri Nemiroff, que dividiu suas primeiras impressões sobre o filme com seus seguidores das redes sociais:

"Uma peça épica, mas profundamente íntima, que utiliza a experiência e as motivações de um grupo de jornalistas militares para destacar a realidade profundamente arrepiante de viver em um mundo que nunca aprende".

"Um dos filmes mais envolventes que vi nos últimos anos", disse o ator Eric Vespe, em seu perfil pessoal; a qualidade técnica da produção também foi enaltecida pelo site Culture Elixir: "Uma história assustadora, lindamente filmada e liderada por um elenco tremendo".

A crítica Lovia Gyarkye, do The Hollywood Reporter, opinou sobre como o lançamento do filme pode impactar a sociedade norte-americana, em ano de eleição para presidente:

"Garland escreveu o filme em 2020, enquanto observava as engrenagens da máquina da América girarem, levando a nação a um pesadelo. Com este filme, ele soa o alarme, se perguntando menos sobre como um país caminha cegamente para a sua própria destruição, e mais sobre o que ocorre quando isso acontece", explicou a jornalista.

Além de Wagner Moura e Kirsten Dunst, o elenco ainda é formado por Cailee Spaeny, Stephen McKinley Henderson, Jesse Plemmons e Nick Offerman."Guerra Civil" estreia no Brasil em 18 de abril, exclusivamente nos cinemas.

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