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A Mulher Rei | Filme estreia no topo da bilheteria dos EUA, e Viola Davis conta detalhes da trama
As Agojie, guerreiras do Reino de Daomé, são as protagonistas da história

Na próxima quinta-feira (22), A Mulher Rei chegará às salas de cinema do Brasil. Estrelado por Viola Davis, que vive a comandante Nanisca na produção, o longa explora a vivência das Agojie, grupo de mulheres guerreiras que formavam um poderoso exército no antigo Reino de Daomé - hoje, o território é o atual país de Benim.
O longa estreou nos Estados Unidos na semana passada, e alcançou o topo da bilheteria norte-americana no último final de semana, arrecadando mais de 19 milhões de dólares nas telonas.
Para divulgar o lançamento de A Mulher Rei, Viola Davis veio ao Brasil pela primeira vez. Em uma agenda que contemplou passeios a pontos turísticos do Rio de Janeiro, a atriz concedeu uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (19), também na capital carioca.
A Ingresso.com esteve presente na entrevista, e perguntou a Viola como ela conheceu as Agojie e qual a importância dessas mulheres para a História:
"A primeira vez em que eu ouvi falar das Agojie foi quando comecei a fazer o filme, na verdade. E sempre ouvi falar sobre as Amazonas, que é o nome dado a elas corriqueiramente. Eu sabia sobre elas, mas só o básico. Mas foi lá em 2018, provavelmente, que eu me aprofundei na história delas. E eu tenho tentado, constantemente e com muito empenho, não chamá-las de Amazonas, e sim chamá-las pelo seu nome certo e real, as Agojie. Teve um livro, que foi dado a todos nós [do elenco e equipe], chamado Amazon's of Black Sparta, que usamos como referência e pesquisa. As Agojie eram as indesejadas, as descartadas: mais uma vez, mulheres negras como coisas descartáveis. Isso é difícil de ouvir".
A atriz ainda explica alguns detalhes sobre o dia a dia e a vivência dessas mulheres, bastante invisibilizadas historicamente:
"As Agojie eram recrutadas para a unidade militar entre os 8 e os 14 anos de idade, e se elas decidissem que não queriam ser uma Agojie, muitas delas sofreriam. Não tinha escolha. Ou você seria uma moça para casar, e as Agojie não eram consideradas bonitas o suficiente para isso, ou você era uma Agojie, que não podia fazer sexo, casar ou ter filhos. Essas eram as únicas duas opções. E na unidade militar, elas eram treinadas para oprimir todas as suas emoções. Então, como atriz, estou sempre pensando: como você pode viver dessa maneira, passando por isso? Como você transforma essa história em algo bom? E no roteiro escrito por Dana Stevens, vocês poderão ver o quão orgulhosas elas eram pelo fato de poderem proteger o seu reino, porque isso deu a elas um propósito, um valor. E, para mim, essa é a história".
A Mulher Rei apresenta uma unidade de guerreiras composta apenas por mulheres que protegiam o reino africano de Daomé nos anos de 1800, com habilidades e força diferentes de tudo já visto. Inspirado em eventos reais, o filme acompanha a emocionante jornada épica da General Nanisca, enquanto ela treina uma nova geração de recrutas e as prepara para a batalha contra um inimigo determinado a destruir o modo de vida delas.
O filme, que chega aos cinemas esta semana, é dirigido por Gina Prince-Bythewood, e conta ainda com Thuso Mbedu, Lashana Lynch, Lupita Nyong’o e John Boyega no elenco - garanta o seu ingresso por meio do nosso site ou app.
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