Nesta quinta-feira (20), chega aos cinemas do Brasil o longa "A Morte do Demônio: A Ascensão", sequência da franquia de terror iniciada nos anos 1980.

Na trama do filme, não recomendado para menores de 18 anos, conhecemos a história de Ellie (Alyssa Sutherland) e Beth (Lily Sullivan), duas irmãs distantes cujo reencontro é interrompido por fenômenos sobrenaturais: a ascensão de demônios possuidores de carne. Enquanto as entidades as empurram para uma batalha pela sobrevivência, elas precisam enfrentar a versão mais aterrorizante de sua família.

Criado pelo gênio do terror Sam Raimi, "Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio" (1981), primeiro longa da saga, é um verdadeiro clássico do gênero, e uma referência atemporal do gore e do horror independente. Agora, mais de 40 anos depois do original, o novo filme vem surpreendendo positivamente público e crítica nas telonas.

No agregador Rotten Tomatoes, que reúne opiniões de especialistas, a sequência conta com 93% de aprovação. No IMDB, "A Morte do Demônio: A Ascensão" já garantiu a nota 7,7/10, com mais de 2 mil avaliações cadastradas na plataforma.

Uma das preocupações dos fãs que acompanham franquias duradouras é a seguinte: a essência é capaz de se manter nas inúmeras continuações? De acordo com Fred Topel, crítico da United Press International, o longa é um acerto nesse sentido:

"[O novo filme] dá um toque diferente na franquia 'A Morte do Demônio', o que justifica o seu lançamento. Ele também mantém elementos familiares e homenagens aos filmes anteriores, para garantir que a sequência ainda agrade aos fãs", disse ele.

A sangria típica da franquia, característica que chama a atenção do público fiel, também se mantém presente:

"Um verdadeiro banho de sangue; uma experiência tensa, sangrenta e implacável. É o tipo de filme em que NINGUÉM está a salvo, e que as mortes ocorrem da maneira mais sádica e exagerada possível. O filme perfeito para os fãs de terror intenso", explicou Sebastian Zavala Kahn, do Me Gusta El Cine.

Já o crítico Rendy Jones vai além: mesmo que o terror gráfico siga os moldes dos clássicos, isso não impede que "A Morte do Demônio: A Ascensão" traga algo novo para a audiência:

"Um grande momento sangrento no cinema. Com galões de sangue jogados em seu rosto ao lado de toda a carnificina, 'A Morte do Demônio: A Ascensão' revigora a adrenalina".

Para aqueles que procuram, além dos sustos e cenas violentas, um terror envelopado por uma boa história, a sequência dá conta do recado, de acordo com a opinião de Mark Dujsik:

"O verdadeiro horror, aqui, não está na destruição de apêndices, membros ou corpos: o terror está em assistir aos laços dessa família serem testados e destruídos, em meio a toda carnificina".

Quando o primeiro longa foi lançado, ele foi exibido antes de sua estreia para Stephen King, o grande mestre da literatura de terror. Foi o seu elogio ao longa, usado em anúncios e pôsteres da produção, que chamou a atenção do público, e ajudou a New Line Cinema a comprar a obra logo depois.

Este ano, com o lançamento do novo filme, o autor de "Cemitério Maldito" voltou a elogiar a franquia:

"Enquanto estou ocupado por aqui, o que falar sobre 'A Morte do Demônio: A Ascensão'? É chocante, sangrento, e tem até um elevador cuspindo sangue", descreveu King em sua conta do Twitter, citando a passagem clássica de "O Iluminado" referenciada na sequência.

Dirigido e escrito por Lee Cronin, e fruto de um projeto desenvolvido ao longo de anos, "A Morte do Demônio: A Ascensão" já está em cartaz nos cinemas - garanta o seu ingresso por meio do nosso site ou app.

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