É uma peça baseada no livro de título homônimo, finalista no prêmio Jabuti 2023 com mais de 1000 exemplares vendidos.
07 de Julho / 19h Segunda-feira / Retirada dos ingressos na bilheteria à partir dàs 17h00.
Rua do Russel , 804 -
Glória, Rio de Janeiro - RJ
22210-010
Júlia Portes nos surpreende com uma história envolvente, capaz de fazer rir e chorar. A narrativa dramática e dinâmica vai descortinando detalhes e segredos das histórias de vida de mulheres unidas pelo laço mais primário da espécie humana: a maternidade. Com humor ácido e irreverência corajosa na abordagem de temas tabu, é um entretenimento garantido enquanto cala sério em sua busca pelo significado das experiências.
Podemos dizer que o céu no meio da cara é um tipo de Memento mori à brasileira. A partir de uma ética vitalista, trata da ferida aberta da condição humana (ou mais exatamente, da condição das mulheres), numa sociedade em que o arcaico patriarcal e o feminista libertário compartilham a mesma carga genética através das gerações.
Na trama, conhecemos Carmelita, 72 anos, avó de Laura, 23 anos. As duas estão no velório de sua, respectiva, filha/mãe que faleceu prematuramente. Nesta ocasião, imprevisível para as duas, Carmelita observa sua neta, necromaquiadora, maquiando a própria mãe morta, o que a leva a relembrar de momentos e pessoas que foram decisivas para a sua vida. A memória de Carmelita é povoada por personagens que compuseram sua história, como: Mirinha, Padre Alfredo, uma cidade fictícia do interior de Minas Gerais, Zezin e Leley. Figuras que constroem um imaginário intrinsecamente ligado à identidade brasileira.
Ficha Técnica:
Texto original: Júlia Portes
Adaptação dramatúrgica: Dora de Assis e Júlia Portes
Elenco: Carmen Frenzel e Júlia Portes
Direção: Caio Riscado
Trilha Sonora: Frederico Santiago
Retirada dos ingressos na bilheteria dia 07/07/2025 à partir dàs 17h00.