Festival TOCA O show será abertura do Festival TOCA, edição 2025.
14 de Agosto / 20h Quinta-feira / Liberação de Ingressos - Bilheteria do Evento - 14/08 às 18h
Rua do Russel , 804 -
Glória, Rio de Janeiro - RJ
22210-010
O TOCA está em sua 5ª edição e o tema desse ano será a arte e música Amazônida, trazendo a diversidade da cultura da região. Nosso desejo é que o público conheça melhor a incrível riqueza cultural dessa parte do nosso país.
O período de realização do Festival será de 14 a 17 de agosto, com toda a programação gratuita.
Vamos ter mostra de filmes, mesas de debate e shows gratuitos na Praça Mauá e no MAR (Museu de Arte do Rio).
As Amazônias
As Amazônias é um encontro inédito de três grandes vozes femininas que representam a riqueza cultural da Região Norte do Brasil: Aíla (PA), Djuena Tikuna (AM) e Patrícia Bastos (AP). Unidas em um espetáculo vibrante, elas transitam por ritmos como o marabaixo, o brega, a música indígena e as batidas eletrônicas, criando uma experiência sonora potente e diversa.
A experiência torna-se ainda mais imersiva com os visuais da artista paraense Roberta Carvalho, referência em arte digital e intervenções urbanas. Seu trabalho, que mistura tecnologia e natureza, aprofunda a conexão entre música e território, criando uma atmosfera sensorial impactante.
As Amazônias é um manifesto musical que valoriza a diversidade da música amazônica, ecoando ancestralidade e contemporaneidade. No palco, tradição e inovação se entrelaçam para celebrar a força da mulher amazônida e a potência artística do Brasil profundo. A apresentação, marcada por uma performance arrebatadora e um repertório que destaca os ritmos do Norte, é uma experiência única para quem deseja vivenciar a música brasileira para além dos centros tradicionais.
AÍLA
Natural do bairro da Terra Firme, periferia de Belém (PA), Aíla é uma das principais vozes da nova cena musical da Amazônia. Sua carreira é marcada pela mistura de sonoridades regionais com uma pegada pop contemporânea. Cantora, compositora, cineasta, diretora artística e musical, é também idealizadora de projetos pioneiros na Região Norte, como o Festival MANA — que discute o protagonismo feminino na música — e o premiado documentário MESTRAS, primeiro longa paraense selecionado pelo Festival de Gramado.
Com quatro discos lançados e milhões de plays nas plataformas digitais, Aíla já passou por palcos como Rock in Rio, Coala Festival, Central Park (Nova York) e COP28 (Dubai). Suas músicas transitam do brega ao pisêro e abordam temas como amor, gênero, feminismo e questões sociais urgentes.
DJUENA TIKUNA
Djuena Tikuna é uma das maiores representantes da música indígena no Brasil.
Filha de Nutchametüku e Totchimaüna, nasceu na Terra Indígena Tikuna Umariaçu II, no alto Rio Solimões, na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia. Em 2017, fez história ao ser a primeira indígena a protagonizar um espetáculo musical no Teatro Amazonas, onde lançou o álbum Tchautchiüãne, indicado ao Indigenous Music Awards, a maior premiação de música indígena do mundo.
Pioneira ao interpretar o Hino Nacional em sua língua materna, apresentou-se na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Também participou de campanhas musicais como “Amazônia” e “Demarcação Já”, ao lado de nomes como Maria Bethânia, Gilberto Gil, Elza Soares e Ney Matogrosso.
PATRÍCIA BASTOS
Natural do Amapá, Patrícia Bastos é uma voz consagrada da música brasileira, com mais de 25 anos de carreira e sete álbuns lançados. É referência na valorização do marabaixo e dos ritmos afro-amazônicos. Entre seus discos mais premiados estão Zulusa (2013), eleito Álbum do Ano pelo jornal O Estado de S. Paulo, e Batom Bacaba (2016), indicado ao Grammy Latino.
Seu mais recente trabalho, Voz da Taba (2023), reafirma sua pesquisa profunda sobre os ritmos amazônicos. Com apresentações no Brasil, Portugal e Estados Unidos, Patrícia combina tradição regional com uma sonoridade urbana refinada, em parceria com o produtor Dante Ozzetti.
ROBERTA CARVALHO
Artista visual, multimídia e diretora artística paraense, Roberta Carvalho é pioneira em unir projeção mapeada, arte visual e estética amazônica. Criadora do Festival Amazônia Mapping e fundadora da 11:11 Arte, foi curadora de grandes projetos, como Pororoca (Nova York) e Amazônia: An Immersive Experience (COP28, Dubai).
Em 2022, foi diretora artística da NAVE, no Rock in Rio, levando mais de 50 artistas amazônidas ao festival.
As Amazônias é um espetáculo vibrante, plural e essencial. Um convite para ouvir, sentir e se conectar com a musicalidade da floresta.